segunda-feira, 9 de maio de 2016

Métodos contraceptivos


   A prevenção deliberada da gravidez é chamada de contracepção. E os métodos utilizados para esse fim são chamados métodos contraceptivos ou anticoncepcionais.

   Os métodos contraceptivos podem atuar em diferentes etapas do processo reprodutivo, impedindo o encontro dos gametas masculinos e femininos; outros impedem a liberação do gameta feminino; ou impedem a implantação do embrião recém-formado no útero.



Os métodos contraceptivos são o seguintes:

Coito interrompido

Esse método consiste em retirar o pênis da vagina antes que a ejaculação ocorra, mas é pouco eficiente, pois as secreções masculinas eliminadas antes da ejaculação podem conter espermatozoides.

Tabelinha

Abster-se de relações sexuais apenas durante o período fértil do ciclo menstrual. A mulher normalmente libera, a cada 28 dias, um único óvulo, que sobrevive por dois dias nos ovidutos. O método pouco confiável, porque o dia em que ocorre a ovulação pode variar dependendo da duração do ciclo e de outros fatores.


Camisinha, diafragma e capuz cervical

São métodos de barreiras mecânicas, que evitam o encontro de gametas.
A camisinha é de látex e utilizada para envolver o pênis durante o ato sexual, de modo a reter o esperma ejaculado.
O diafragma é de borracha e deve ser colocado no fundo da vagina, de modo a fechar o colo do útero e impedir a entrada de espermatozoides; neste método também deve ser aplicado espermicida.
O capuz cervical pode ser feito de látex ou silicone.  Ele se encaixa no cérvice (abertura do útero) e bloqueia a entrada do esperma no trato reprodutor feminino. Seu tamanho comparado ao diafragma é menor. O capuz cervical deve ser preenchido com espermicida. 

Camisinha
Diafragma

 

Capuz cervical

Aplicação de espermicida


Anticoncepcionais: pílulas, adesivos, anéis vaginal, injetáveis, implantes e pílula do dia seguinte

A pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos, que inibe a ovulação. O anticoncepcional oral também modifica o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide. Atualmente há diversos tipos de pílulas existentes.


O Adesivo anticoncepcional, também chamado de patch, é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de dois hormônios: progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias.


O anel vaginal é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que contém etonogestrel e etinilestradiol. O anel deve ser colocado na vagina, no formato de um 8, na parte superior, uma região bastante elástica e não sensível ao toque, no 5º dia da menstruação, permanecendo nessa posição durante três semanas (21 dias). Após a retirada do anel, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e um novo anel deve ser utilizado.


A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo que possui em sua fórmula a combinação de progesterona ou associação de estrogênios, com doses de longa duração. A injeção pode ser mensal ou trimestral, e deve ser aplicada na região glútea.


O implante anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém o hormônio etonogestrel. O contraceptivo possui 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro. Ele é introduzido embaixo da pele por meio de um aplicador descartável. Esse método atua impedindo a liberação do óvulo ao ovário, além de alterar a secreção do colo do útero, dificultando a entrada de espermatozoides.


A pílula do dia seguinte é uma método contraceptivo de emergência, é um composto hormonal utilizado para prevenir a gravidez indesejada dentro de 72 horas após uma relação desprotegida ou acidental. 


Dispositivo intrauterino (DIU) e Sistema intrauterino (SIU)

Dispositivos que devem ser inseridos por médicos, dentro do útero. Ambos impedem a penetração e passagem dos espermatozoides, não permitindo seu encontro com o óvulo. O DIU é um dispositivo feito de cobre e não possui hormônio, enquanto o SIU libera um hormônio dentro do útero. Além do efeito contraceptivo, o hormônio reduz o fluxo menstrual.


Vasectomia e laqueadura tubária

Ambos são processos cirúrgicos que levam a esterilização voluntária do homem e da mulher, respectivamente. Vasectomia é o fechamento dos ductos deferentes no homem. Após a vasectomia, a ejaculação continua normal, só que ocorrerá sem a presença de espermatozoides. Laqueadura tubária consiste no corte ou na amarração das trompas na mulher, evitando que o óvulo e os espermatozoides se encontrem.

Vasectomia

Laqueadura


Referências
http://dicasgratisnanet.blogspot.com.br/2012/06/ciclo-menstrual-feminino-30-dias.html
http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3221/-1/capuz-cervical.html
http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/
Amabis, J.M.; Martho, G.R. 2009. Biologia. Volume I




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